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Atendimentos a vítimas LGBTQIA+ no SUS de São Paulo cresce quase 1.200 por cento em 10 anos
O número de atendimentos a vítimas LGBTQIA+ de violência no Sistema Único de Sáude – SUS de São Paulo cresceu 1.198% entre 2014 e 2023, passando de 1.063 para 13.804 casos, segundo levantamento da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM e do Ministério Público de São Paulo – MPSP divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo.
No período, foram registrados 72.654 atendimentos, dos quais 15,87% se relacionaram a sexismo e 7,88% a homofobia, lesbofobia, bifobia ou transfobia. Em 48,84%, o motivo da violência foi ignorado ou classificado como “outro”.
As formas de violência incluíram agressão física (55.199 casos), psicológica (23.926), sexual (14.584) e tortura (3.040). Mulheres trans representaram 28,6% das vítimas, seguidas por homens trans (8,2%) e travestis (5,7%).
Quanto à orientação sexual, 55,7% eram homossexuais, 24,3% heterossexuais e 14,1% bissexuais. Em 4,11% dos casos, o agressor foi o pai, e em 3,73%, a mãe.
Por raça, 43,9% das vítimas se declararam pardas, 38,1% brancas e 11,7% negras.
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